Série de oito episódios que estreia na Globo na próxima terça, “Divã” atesta que é sempre possível reaproveitar uma fórmula de sucesso.
O livro de Martha Medeiros parecia estar exaurido depois de virar peça de teatro e filme que levou 1,8 milhão de espectadores ao cinema.
O novo produto, no entanto, cria uma espécie de continuação do livro, de onde a autora parou. A série baseia-se apenas nas características dos personagens e no tema central da trama –uma mulher na faixa dos 40 anos que muda sua vida após consultar um psicanalista– para apresentar novas situações.
Quem farejou a oportunidade foi o diretor de núcleo da emissora Jayme Monjardim. Ele convidou a trinca responsável pelo filme para produzir algo na mesma linha: o diretor José Alvarenga Jr., o roteirista Marcelo Saback e a atriz Lilia Cabral.
A Globo tenta reparar um erro do passado. Há alguns anos, quando a atriz leu o livro e percebeu que havia potencial para adaptação, ela pensou em levá-lo para a TV.
A emissora recusou por considerar que o tema seria complexo demais para o público. Lilia optou então pelo teatro. “Acho que a história foi bem aceita por falar do prazer de viver bem, sem ser autoajuda piegas”, diz ela.
Divulgação
Os atores Domingos Montagner e Lilia Cabral gravam cena de “Divã” no Central Park, em Nova York, nos EUA
Nos oito episódios, a personagem Mercedes vive situações que a fazem retornar ao psicanalista, como se tornar amante de um homem casado e reencontrar um antigo namorado da escola.
A proposta inicial, de 12 episódios, encurtou porque Lilia, que será protagonista da próxima novela das oito, “Fina Estampa”, tinha de sair um pouco de circulação.
Mas os produtores não afastam a possibilidade de produzir nova temporada. Não se larga assim uma ideia rentável.
NA TV
Divã
Estreia da série
QUANDO às terça, às 22h55, na Globo
CLASSIFICAÇÃO não informada
Folha Ilustrada
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